

"Collin, converse comigo.
Fique aí com seus olhinhos pequenos e perdidos e deixe que eu faça de você o homem que não anda nas ruas.
É tão bom te olhar e você aceitar meu olhar amoroso e terno.
Você é tudo, imóvel e doce homem com cara de perdido!
Me ame, Collin. Suavemente e me toque com força. Mas seja carinhoso e delicado. Não fale bobagens e palavrões, Collin! Isso acaba com o clima, honey!
Será que você fuma? É tão desagradável homem que cheira a cinzeiro...
Tome a iniciativa, mas não seja rápido demais, senão pensarei que você é inseguro!
Se formos jantar fora, Collin, deixe que eu mesma abra a porta (não quero que fique olhando minha bunda, apesar de eu amar olhar a sua!).
Se você pedir champagne seria tão romântico! E a conta? Ah, a conta, espero que você pague com aquele gesto másculo apoiado em um cotovelo, franjinha caída ao lado, apontando o cartão de crédito dourado-mágico para o maitre.
Pois então, Collin, foi bom conversar com você. Aqui fica tudo tão mais fácil sweetie.
Beijo, me liga. "
Resposta:
"My sweetest girl:
Olhar para você me deixa tonto e ler o que acabou de me escrever, mais desnorteado me deixou.
Sua delicadeza sutilmente disfarçada em assertividade é algo tão navalhado quanto seu cabelinho curto fashion, darling!
Sou alvo de seu desejo e de suas fantasias, sweetie, mas você não sabe como lidar com nenhum deles.
Me deseja como homem de papel, imóvel e doce, por esperar que a doçura volte a fazer sentido na sua vida extirpada dela.
Honey, você quer ser resolvida agindo como superpotente e deixou a fragilidade comigo. Não sou muito afeito à essas arbitrariedades, sweet heart. Sua beleza feminina quase evapora em suas atitudes severas e auto convencidas: quer romance na base de poder e dinheiro, poor girl!
Sinto ter sido tornado tão objeto, em lugar de ser o homem dominante que costumava estar em alta anos atrás.
Hoje, sobrou somente o papel de garoto meigo, perdido e submetido à seus caprichos cruéis que não têm pé, nem cabeça.
Sorry, darling, qual é mesmo o jogo da sedução hoje?
Collin Farrell".
Esta é uma obra de ficção.
Qualque semelhança com fatos, situações e pessoais reais é semelhança com fatos, situações e pessoais reais.
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